31.12.2021 às 15:28h - atualizado em 31.12.2021 às 16:00h - Estiagem
A fruticultura de Itapiranga registra até 70% de queda na produção de uva em virtude da falta de chuva. Prejuízo ainda pode ser maior, além de elevar o custo de produção com o transporte de água.
O produtor rural de linha Dourado, interior de Itapiranga, Adilson Giehl, sofre para manter o pomar de pêssego e parreiral em situação de intenso calor e estiagem prolongada. A pouca chuva, especialmente em dezembro tem causado um impacto muito grande com queda de produção que chega a 40% na produção de pêssego e ainda pior com a uva que atinge 70% de perdas nos parreirais.
Giehl relata que são três hectares de plantio de pêssegos e parreirais, com alto investimento em sistema irrigação e nem isso tem sido suficiente para manter a safra em alta. Segundo ele, o aumento no custo de produção ocorre em qualquer atividade. Ele aguarda a volta da chuva para iniciar 2022 com maior motivação.
Já o produtor de leite, também da comunidade de Dourado, interior de Itapiranga, Ênio Eidt, afirma que o problema é maior ainda para quem produz leite a base de pasto. Ele lamenta sequência de pelo menos três anos de estiagem que causa grande preocupação.
Eidt salienta que já é natural a queda expressiva devido ao forte calor que causa estresse ao anima. Ele afirma que a crise hídrica não afeta o consumo humano devido a água do sistema público. Porém, a família já realiza o transporte de água para 60 animais que são mantidos no pasto. Ele diz que tem expectativa de auxílio por parte dos governos para reduzir as perdas. Ressalta ainda que o melhor é jamais desistir, enquanto tiver solução é preciso continuar na lida.
Foto(s): Elias Teixeira/Portal Peperi
Comentar pelo Facebook