31.10.2023 às 15:02h - atualizado em 31.10.2023 às 15:18h - Chuvas

Defesa Civil Regional faz avaliação das ações provocadas pelo clima

Caroline Souza

Por: Caroline Souza Campo Erê - SC

Defesa Civil Regional faz avaliação das ações provocadas pelo clima
Reprodução rede social

Os números são altos e desde setembro vem sendo feito monitoramento. Sargento Luciano Peri, de Xanxerê, comenta que a primavera normalmente já é um período de chuva e agora o fenômeno El Niño vem contribuindo exageradamente para isso. Em alguns municípios da região o índice pluviométrico superou 400 milímetros. A região de Campo Erê pode passar, atingindo 500 milímetros.

Em Saltinho choveu 180 milímetros num período de 30 horas. Campo Erê teve 195 milímetros em 96 horas. Dos 17 municípios da Regional de Maravilha, Flor do Sertão chamou atenção por causa dos rios Sargento e Das Antas. Depois que baixaram os níveis, foi retomado o fluxo de trânsito na SC 160, que foi interditada de sexta-feira para sábado.

Persistência das chuvas vem provocando danos nas rodovias, estradas vicinais, bueiros, pontes e pontilhões. De acordo com levantamento da Defesa Civil Regional, Palmitos teve ruas alagadas no fim de semana. Algumas famílias foram retiradas de suas casas por prevenção.

Campo Erê está com situação de emergência decretada, ainda por efeitos das chuvas do último dia 12 de outubro. Há dificuldades de trafego em diversas estradas do interior dos municípios para o transporte de produtos agrícolas. Na região teve municípios com registro de granizo e destelhamentos.

De acordo com o Sargento, nós estamos na segunda região do mundo todo com maior risco de tempestades severas. O órgão permanece em alerta para mais chuvas intensas e temporais nos próximos dias.

Novembro deve continuar com a mesma instabilidade do tempo. Os riscos serão os mesmos de muita chuva e temporais, até com maior intensidade. Os maiores problemas agora passam a ser sentidos na agricultura. Levantamento inicial aponta que o Estado já teve prejuízo de 1 bilhão e 600 milhões de reais. A região começa a ter muitas perdas nas lavouras.

Em seguida, a maior preocupação é com as estradas vicinais. Peri salienta que não tem estrada que suporte tanta chuva e com veículos pesados cruzando todos os dias para atender aviários, chiqueirões, a bacia leiteira e o transporte dos estudantes.

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