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Municípios da região estão finalizando a distribuição de calcário. Preparativos para implantação da próxima safra exigem antecipação do calcários nas lavouras

Segundo o gerente de Agropecuária da Cooper A1, Mário Grizotti, responsável pelo controle do calcário na região, o transporte foi normalizado nas últimas semanas. A cooperativa enfrentou grandes dificuldades para o transporte do produto das minas até os depósitos nas unidades no Extremo Oeste.

A entrega aos produtores é de responsabilidade dos municípios que oferecem subsídios para o transporte até as propriedades agrícolas. Segundo Grizotti, a Cooper A1 pagou valor extra para os transportadores viabilizarem a entrega de calcário devido ao reajuste que ocorreu no custo do transporte.

Atrasos na entrega de calcário foram registrados em praticamente todos os municípios da região e geraram transtornos para a correção do solo. O gerente de Agropecuária da Cooper A1, Mário Grizotti explica que toda a logística ocorre em parceria do governo do estado por meio da Epagri, cooperativas e prefeituras.

Itapiranga teve uma cota de 4.140 toneladas. O volume é insuficiente para atender a demanda e existe possibilidade de cota extra de 300 toneladas. São João do Oeste recebeu 1.410 toneladas, já com 180 toneladas de suplementação. O volume ainda é bem menor que em 2020 que teve 1.930 toneladas. Tunápolis recebeu 1.525 toneladas e aguarda confirmação de cota extra.

Os três municípios já esgotaram os pedidos e fizeram solicitação para nova remessa de calcário.