30.12.2020 às 11:26h - atualizado em 30.12.2020 às 12:23h - Obras
A entrega de matrículas foi uma questão de honra na avaliação da secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carlise Werlang. O município enfrentou problemas na legalização e registrou grande atraso no processo. A legalização da área industrial contempla 10 empresas. Carlise destaca que os 10 proprietários de empresas estabelecidas na área industrial finalmente receberam as matrículas dos lotes adquiridos do município.
A área foi comprada pelo município em 1998, na gestão do prefeito João Batista Schneiders, em um total de 10 hectares. Os lotes foram comercializados a partir de 2005, tendo um período de 10 anos para os proprietários realizarem o pagamento e o município entregar as matrículas. A escritura acabou atrasando em cinco anos além do prazo limite, totalizando 15 anos desde o início do prazo.
A secretária explica que em 2018 ocorreu a contratação de uma empresa para o georreferenciamento, porém o serviço terceirizado não ocorreu e a prefeitura rescindiu o contrato. O trabalho acabou sendo realizado pela equipe do departamento de engenharia do município.
Conforme a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, foram vários encontros para que essa conquista se tornasse uma realidade. Carlise Werlang destaca o empenho do departamento de engenharia para a concretização dos trabalhos. A secretária relata a dificuldade na implantação de novas áreas industriais e considera que o mais importante é fortalecer as empresas já estabelecidas no município e desenvolver projeto de habitação para facilitar maior disponibilidade de mão de obra. Atualmente, Itapiranga conta com trabalhadores de várias cidades da região, por falta de moradia no município.
A legalização da área industrial terá outros desdobramentos. A secretária ressalta que a partir desta entrega, deverão ser efetuadas melhorias como canalização de água pluvial, asfaltamento, esgoto e manutenções na área. Carlise Werlang enfatiza que a conquista das escrituras é algo para ser comemorado pelos empresários beneficiados, sendo merecedores de uma estrutura condizente com o movimento econômico que as empresas ali estabelecidas geram para o município.
A secretária afirma que, no momento, a nova área industrial não é prioridade. Carlise cita estudos em empresas estabelecidas no interior de Itapiranga que não desejam ocupar espaço na área industrial. Outro problema apontado é a falta de mão de obra. Carlise destaca a necessidade de investimento em núcleos habitacionais, pois a falta de moradia dificulta o aumento da mão de obra. Destaca ainda, que atualmente já são 1.200 venezuelanos em Itapiranga preenchendo vagas que são oferecidas.
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