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Uma cobra coral-verdadeira (Micrurus corallinus) foi capturada na garagem de uma casa em Vitor Meireles, no Vale do Itajaí, na sexta-feira, 29. Segundo o biológo Christian Raboch, a espécie é a mais venenosa do Brasil.

Conforme o Corpo de Bombeiros Voluntário, a cobra mede 45 cm e após a captura foi solta em uma local seguro.

O biólogo especialista em serpentes, Christian Raboch diz que apesar de ser peçonhenta, menos de 1% dos acidentes domésticos acontecem com cobras corais. O motivo é que elas não dão o bote.

— Os acidentes geralmente ocorrem quando as pessoas tentam manusear ou pegam/pisam nesse animal sem ver.— explica.

Segundo o biólogo, o veneno dessa cobra se espalha rapidamente pelo corpo após a picada e atua diretamente no sistema nervoso.

O que fazer em caso de picada?

Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;

Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;

O local da picada deve ser lavado com água e sabão;

A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;

É mportante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.

Onde ligar

Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190); Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo;

Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.