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O vendaval que atingiu a comunidade de Linha Cotovelo, no interior de Itapiranga, por volta das 14 horas de terça-feira, 27, foi provocado por uma forte tempestade convectiva. Conforme o meteorologista Piter Scheuer, essa situação do tempo foi proporcionada pela propagação de uma célula convectiva explosiva aliada a uma baixa pressão e perturbações de ondas curtas nos níveis médicos e altos da atmosfera.

O meteorologista Ronaldo Coutinho explicou que trovoadas com deslocamento rápido provoca situações parecidas como chuvas intensas e granizo características do clima. Coutinho cita que normalmente a tempestade atinge áreas desabitadas, e neste caso, os danos foram provocados em uma área muito localizada. Não é descartada uma micro-explosão ou tornado, mas este fenômeno ainda não foi confirmado.

Na Linha Cotovelo, o fenômeno provocou destelhamento, queda de árvores e falta de energia. Foram várias ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros. Em torno de 15 árvores foram cortadas que obstruíam a via e distribuídos aproximadamente 150 metros quadrados de lona. Uma residência ficou totalmente destelhada.

A Polícia Militar, Celesc e a Prefeitura de Itapiranga auxiliaram na ocorrência. Os danos registrados foram materiais, felizmente ninguém ficou ferido.

Nesta quarta-feira, 28, o prefeito de Itapiranga, Alexandre Ribas, esteve em Linha Cotovelo para verificar de perto os danos causados pelo vendaval e prestando auxílio às famílias atingidas.

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