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Os diretores do Banco Central (BC) se reúnem nesta terça-feira, 30, e quarta-feira, 31, para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic seja mantida em 10,5% ao ano.

Caso a previsão se confirme, será a segunda vez consecutiva que a taxa permanece estável. Na última reunião, em junho, a decisão foi unânime, interrompendo uma sequência de cortes iniciada em agosto de 2023.

No comunicado anterior, o Comitê de Política Monetária (Copom) destacou a necessidade de manter a Selic elevada até que a inflação e suas expectativas se alinhem à meta. A prévia da inflação de julho ficou em 0,30%, acima das previsões, e o IPCA-15 acumulado nos últimos 12 meses registrou alta de 4,45%, próximo do teto da meta de 4,5%.

O C6 Bank acredita que o BC manterá a Selic em 10,5% e permanecerá vigilante. “Não descartamos uma possível elevação dos juros se o cenário econômico se deteriorar”, alerta o banco. O Bradesco e o Santander também apostam na manutenção da taxa.

Rodrigo Cohen, analista de investimentos, compartilha dessa visão e prevê que os juros se mantenham inalterados até o fim do ano.