29.07.2021 às 16:38h - atualizado em 30.07.2021 às 17:10h - Cultura

Mesmo com restrições, aulas de danças gauchescas seguem na região

Adilson Kipper

Por: Adilson Kipper Iporã do Oeste - SC

Mesmo com restrições, aulas de danças gauchescas seguem na região
Luiz Vedovatto, instrutor de danças gauchescas em Iporã do Oeste e região

As danças tradicionalistas gauchescas voltam a ocorrer em Iporã do Oeste e região, com restrições devido à pandemia da Covid-19. Segundo o médico veterinário e instrutor Luiz Vedovatto, que desde a infância participa de CTGs, a dança tradicionalista promove grande desenvolvimento pessoal e melhor desempenho em outras atividades, pois a pessoa se sente mais segura no que faz, inclusive na vida profissional.

Além disso, o CTG, que é o ambiente onde acontecem as danças, faz a pessoa aprender respeito e trabalho em grupo, desde cedo. Destaca que inclusive existem famílias que se criaram dentro do CTG, como é o caso do próprio instrutor de Iporã do Oeste. Vedovatto detalha que os grupos de dança tradicionalista compreendem integrantes desde os cinco anos, que são do nível pré-mirim, e avança para o mirim, juvenil, adulto, veterano e xirú.

A organização das danças é feita de acordo com a idade da pessoa. No pré-mirim as coreografias são mais simples, para as crianças pegarem o gosto e aprenderem a dançar. Mais tarde, no juvenil, dos 12 aos 18 anos, existe uma gama de danças mais abrangentes no quesito de interação do par. Algumas danças já são um pouco mais românticas, à medida que o jovem chega aos 18 anos.

A dança tradicionalista gaúcha tem suas origens em 1947, e ainda se reconstitui. Entre elas, existem ritmos como vaneira, xote, bugio e chamamé, que envolvem sapateios, sarandeios, danças enlaçadas ou mais soltas. Luiz Vedovatto enfatiza que grande parte das aulas compreende dança individual, com cadeiras que demarcam o espaçamento de um metro. Por isso, elas podem ser realizadas mesmo durante a pandemia. A única diferença é que agora os dançarinos ficam um pouco mais afastados, em um metro e meio.


Aulas na região


Vedovatto é instrutor de danças gauchescas em Iporã do Oeste e municípios vizinhos, como São João do Oeste, Tunápolis e Descanso, com aulas sempre à noite. No caso de Iporã do Oeste, é nas terças-feiras, das 19h às 19h30, para os pré-mirins, que são os iniciantes. Das 19h30 até as 21h tem o grupo mirim, para a faixa etária de até 13 anos, e das 21h até as 22h é para os veteranos. Em Iporã do Oeste não há grupo juvenil, porém o CTG pretende renovar assim que possível.

Em Descanso as danças iniciaram há três semanas, pois antes a situação da pandemia estava mais delicada no município, e por bom senso, o CTG optou por não fazer para evitar colocar as pessoas em risco. O horário das danças é o mesmo de Iporã do Oeste, nas segundas-feiras, das 19h até as 22h.

Já em Tunápolis apenas tem os grupos mirim e juvenil, nas quartas. O CTG também convida os adultos a participarem. Ainda há aulas em São João do Oeste, nas sextas-feiras, das 19h às 20h30.

Luiz Vedovatto ressalta que as aulas são gratuitas, por isso convida a todos para participarem, inclusive tragam as crianças. Apenas em Iporã do Oeste e Descanso é cobrada uma taxa para manutenção. O objetivo é voltar a realizar eventos com o avanço da vacinação contra Covid-19.

Foto(s): Jornei de Souza/Portal Peperi

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