29.06.2025 às 09:51h - atualizado em 29.06.2025 às 10:54h - Geral
O arcebispo de Chapecó, Dom Odelir José Magri, recebeu neste domingo, 29, o pálio das mãos do Papa Leão XIV, em cerimônia realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A entrega da vestimenta litúrgica marca oficialmente o compromisso de Dom Odelir com a Igreja Católica após a elevação da Diocese de Chapecó ao status de arquidiocese.
A celebração, que começou às 9h30 (horário de Roma) — 4h30 pelo horário de Brasília — foi realizada durante a missa solene de São Pedro e São Paulo. Cerca de 11 mil fiéis acompanharam a cerimônia dentro da basílica e também na Praça São Pedro.
Para Dom Odelir, o momento teve ainda mais significado por ter sido seu primeiro encontro pessoal com o Papa Leão XIV, eleito em 8 de maio deste ano.
— É um momento esperado com alegria e emoção. Foi meu primeiro encontro pessoal com o novo papa. A imposição do pálio representa a comunhão dos arcebispos com o Santo Padre, sucessor de São Pedro. Eu me sinto, pessoalmente, pequeno diante de tudo isso — afirmou Dom Odelir.
Além do arcebispo de Chapecó, outros cinco religiosos receberam o pálio, entre eles Dom Francisco Carlos Bach, arcebispo de Joinville, que também representa Santa Catarina.
O que é o pálio?
O pálio é uma faixa de lã branca usada sobre os ombros dos arcebispos metropolitanos da Igreja Católica. Ele simboliza a união direta com o Papa e o compromisso pastoral com sua província eclesiástica. A lã usada na confecção vem de cordeiros criados por monges da Abadia de Tre Fontane, em Roma, e tosados sempre no dia 21 de janeiro, em uma tradição centenária.
A peça é costurada à mão por freiras do convento de Santa Cecília, em Trastevere. Depois de abençoados, os pálios ficam guardados na Basílica de São Pedro, próximos ao túmulo do apóstolo Pedro, até o dia da cerimônia oficial de entrega.
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