29.04.2022 às 13:30h - atualizado em 29.04.2022 às 14:00h - Justiça
A Justiça de Chapecó indeferiu o pedido de recuperação judicial apresentado pela Lifetycon, empresa que atua no mercado de criptoativos. A decisão foi assinada pelo juiz Marcos Bigolin. Na sentença, o magistrado considerou que a Lifetycon não atendeu um dos pressupostos básicos para a recuperação judicial que é a manutenção das atividades. Segundo o juiz, a empresa não está operando, de modo que “inexiste atividade empresarial a ser preservada”. Na decisão, ele pontua que a Lifetycon realizou o desmonte de sua atividade com o fechamento das unidades e a demissão de quase todos os colaboradores. Outro ponto citado pelo juiz é a ausência de ativos financeiros em contas bancárias de titularidade da empresa. No final do ano passado, a Lifetycon deixou de pagar os investidores e, em 25 de fevereiro deste ano, ajuizou o pedido de recuperação judicial que foi negado nesta semana. Como a decisão é de primeiro grau, cabe recurso ao Tribunal de Justiça.
O advogado da Lifetycon, Paulo Balancelli confirmou, no programa Peperi Entrevista desta sexta-feira, 29, que vai recorrer da decisão que negou o pedido de recuperação judicial da empresa. Ele disse que respeita a sentença proferida pela justiça de primeiro grau, mas que a Lifetycon vai ingressar com recurso e levar o processo para o Tribunal de Justiça. O advogado citou que a empresa também está elaborando o plano de recuperação judicial e pagamento dos credores. Ele explicou que se a justiça não aceitar o recurso, a Lifetycon pretende chamar os investidores e apresentar uma proposta de pagamento dos valores. Balancelli citou também que o dono da empresa, Elíade Costa, continua trabalhando, inclusive com outros negócios, para devolver todos os valores, de forma organizada, para os clientes.
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