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Itapiranga e Dionísio Cerqueira podem perder a Coordenadoria Regional de Educação, a CRE. É um processo semelhante com a extinção das Agências de Desenvolvimento Regional.

O deputado Maurício Eskurdark afirma que esta medida é resultado de uma política errada do Governo de Carlos Moisés, que efetivou profissionais da educação na sede da Secretaria Estadual e nas Gerências de Educação. Segundo o deputado, muitos professores deveriam estar em sala de aula e não nas funções administrativas.

Segundo Eskurdark, o atual governo quer mais gente nas escolas, pois no sistema existente os professores em funções burocráticas são mais valorizados em comparação aos profissionais que estão nas escolas. Ele menciona apadrinhamento político e gratificações que elevam os salários e isso resulta em injustiças.

O Deputado avalia que a permanência da Coordenadoria Regional de Educação em Dionísio Cerqueira e Itapiranga é fundamental pelos serviços que prestam. Segundo Maurício Eskudlark, é preciso encontrar alternativas para reduzir o grande número de servidores em cargos burocráticos na educação e valorizar mais os professores que estão em sala de aula.

A CRE de Itapiranga administra 14 escolas estaduais, incluindo ainda educandários nos municípios de São João do Oeste, Tunápolis, Santa Helena e Iporã do Oeste.

Oficialmente, o governo não confirma, mas internamente é estudada a possibilidade de absorção da CRE de Itapiranga e de Dionísio Cerqueira pela de São Miguel do Oeste. A reorganização das coordenadorias regionais está sendo avaliada como parte da reforma administrativa do Governo do Estado. O objetivo da nova organização será atender ainda melhor às escolas.

O plano é fechar 15 das 36 unidades regionais em atividade no momento. Segundo o deputado Maurício Eskudlark, é preciso uma mobilização para evitar a transferência para São Miguel do Oeste, gerando maior dificuldade para os professores.