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A forte onda de calor e a ausência de chuva significativa nos últimos dias tem deixado a situação cada vez mais delicada no interior do município de Belmonte. Além das perdas expressivas nas lavouras de milho, soja e feijão e nas pastagens para o gado leiteiro, a falta d’água se tornou uma das maiores preocupações.

O volume transportado já chega a 100 mil litros diários (60 mil para residências e 40 mil para animais) e pode aumentar se a comunidade não colaborar e evitar o desperdício.

Conforme dados das Secretarias de Agricultura e de Transportes e Obras, o município possui três veículos dedicados exclusivamente ao abastecimento de reservatórios: dois caminhões, com capacidades de cinco e dez mil litros, e um trator acoplado a um tanque de seis mil litros. Esses trabalham o dia todo no transporte de água para consumo humano e animal.

“Passamos por um momento delicado e que exige a colaboração de cada cidadão. Não podemos desperdiçar água, por isso, pedimos que o volume destinado ao consumo humano seja exclusivamente para isso”, alerta o prefeito Jair Giumbeli.

O pedido se dá pelo fato de que a água destinada às famílias representa mais custo à prefeitura e precisa ser extraída de fontes exclusivas, ao contrário da que é fornecida aos animais, que pode ser de açudes e rios, por exemplo.

Com as previsões nada animadoras, a saída é economizar e buscar a recuperação de fontes e mananciais da região.