Rede Peperi

Programa de soltura de espécies nativas de peixes prevê várias medidas do poder público e parcerias com entidades. Meta é ter novamente algumas espécies já extintas em diversos rios do município.

Conforme o Diretor de Meio Ambiente de São João do Oeste, Milton Hentges, o problema ocorreu principalmente pelo rigor das estiagens nos últimos anos e também pelas frequentes poluições que ocorrem e causam morte de peixes. Nas atividades desenvolvidas nesta quinta-feira, 27, foram soltos alevinos de Lambari e Jundiá, com quatro mil unidades de cada espécie.

Devido ao problema na reprodução dos alevinos, em virtude do frio, não foi possível adquirir Traíras e com isso a soltura está prevista para novembro com 800 alevinos. O Diretor de Meio Ambiente, Milton Hentges chama atenção que a meta é contemplar também riachos menores, que segundo relatos possuíam grande quantidade de peixes, que atualmente não existem mais.

Nesta quinta-feira, 27, o programa contemplou o Rio Fortaleza, na barragem que abastece a cidade, também rios nas comunidades de Vale Pio, Ervalzinho e Macuco. Conforme Milton Hentges, as atividades tiveram teve a presença de alunos com meta de conscientização, além de colocar os moradores no compromisso de ajudar da preservação. Ele avalia que a educação ambiental pode contribuir para que a natureza se recupere em vários aspectos favoráveis a população.

O Departamento do Meio Ambiente é ligado à Secretaria da Agricultura e tem foco específico na ampliação das ações. O Diretor, Milton Hentges, relata que a preocupação com a preservação da qualidade da água é fundamental em diversos aspectos. Cita que o ecossistema equilibrado permite desenvolvimento de peixes e água de qualidade para os animais e a população De acordo com Hentges, é preciso ações integradas do poder público, iniciativa privada e população para preservação e melhorias nas condições ambientais.