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O Gerente Regional da Epagri, engenheiro agrônomo, Sidinei Simon, é otimista para novos cenários na agricultura familiar da região sem a necessidade de grandes investimentos. Objetivo é proporcionar uma nova fonte de renda aproveitando o potencial em clima e solo favoráveis para a produção de alimentos.

O desafio é o desenvolvimento na fruticultura. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina está disposta a proporcionar capacitações e proporcionar outros benefícios aos agricultores interessados em iniciarem projetos de produção de frutas. O Gerente Regional cita que a região do vale do Rio Uruguai é muito forte economicamente na produção de proteína animal, com destaque para o leite, suínos e aves.

Conforme Sidinei Simon, 80% do hortifrúti vem de fora e isso precisa mudar para gerar fonte de renda alternativa nas pequenas propriedades. O Gerente Regional da Epagri diz que a região tem grande potencial em frutas de clima tropical como banana, maracujá e mamão. Outra condição favorável é para a produção de frutas de clima temperado, pêssego, figo, uva.

O fator negativo é a falta de cultura dos empreendedores rurais para investimento em pomares e cuidados de lavoras de frutas. O desafio é de inovar, pois muitos agricultores já possuem idade avançada e resistem a iniciar novas atividades, principalmente devido ao retorno mínimo a partir de dois anos de trabalho. O Gerente Regional da Epagri aponta como alternativas da produção de frutas a venda para alimentação em hospitais e da alimentação escolar, como potencial para iniciar as atividades.

Conforme Sidinei Simon, após atingir a meta de atender o mercado regional e atingir maior volume de frutas, é possível expandir para mercados maiores em outras regiões. Além do solo e clima favoráveis, a região possui um povo trabalhador, com foco em profissionalismo nas atividades que desenvolvem.

Simon reconhece a necessidade de romper o sistema produtivo que prioriza o trabalho no sistema de parceria em integração com agroindústrias. Observa ainda a necessidade de capacitação de técnicos e agricultores, pois o nível de tecnologia é muito desenvolvido na fruticultura.