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O coordenador da defesa civil, Douglas Ribeiro, afirma que a falta de chuvas segue preocupando toda a região há alguns meses, mas a situação está grave porque, além dos animais, agora as pessoas também estão sofrendo. Ele afirma que as precipitações registradas foram boas para a agricultura, principalmente para pastagem, no entanto o volume não foi suficiente para aumentar o nível dos rios de onde há captação.

Douglas cita que as fontes superficiais como poços menos profundos e os bebedouros já estão secas. Cerca de 90 por cento das propriedades possuem esse tipo de sistema e estão necessitando do auxílio. O caminhão-pipa abastece uma caixa de água de um sistema coletivo para 32 famílias a cada dois dias com dez mil litros. Outras 20 propriedades atendidas ficam na região da Linha Colônia. Ribeiro informa que existe previsão de chuva para as próximas semanas, mas novamente com nível insuficiente para que o abastecimento seja regularizado.

O Extremo Oeste não registra chuvas em nível suficiente há pelo menos oito meses. O coordenador da Defesa Civil, Douglas Ribeiro, afirma que a estiagem é comum e esperada e por isso o importante são as medidas de enfrentamento. Ele lembra que entre agosto e setembro do ano passado houve dificuldade no abastecimento de famílias na cidade e interior também com distribuição de água potável. Na sequência, no final do ano, houve certa estabilidade nas precipitações, mas, novamente, o volume esperado não chegou.

Ele lembra que os reflexos maiores são para municípios abastecidos por pequenos mananciais, diferente do caso do Rio das Flores, que fornece água para algumas cidades. Ele garante que a proteção das nascentes e compra de cisternas têm sido fatores determinantes para enfrentar a situação, mas nem todos têm a consciência. Ribeiro afirma que a secretaria da agricultura, bombeiros e defesa civil seguem monitorando a situação e dando assistência onde for necessário.