28.02.2020 às 13:31h - atualizado em 28.02.2020 às 13:58h - Polícia
Os chamados crimes cibernéticos fazem várias vítimas na região. Golpistas agem por meio de conversas nas redes sociais. Segundo a advogada Taís Bressler, a situação é preocupante e ela já nem contabiliza mais os casos que ocorrem. A advogada explica que a tática é sempre a mesma, com moças bonitas e sensuais que adicionam homens de meia idade e idosos, normalmente casados.
O contato inicia pelo Facebook e logo em seguida demonstram interesse nos homens. Após um período pedem número de WhatsApp para ter maior contato. Com a evolução das conversas, os golpistas conquistam a confiança e conseguem informações importantes sobre a vítima. Segundo a advogada, o passo seguinte é enviar nudes e pedir para que os homens retribuem com fotos íntimas. Após ter as fotos, o contato costuma silenciar por um período.
Alguns dias depois pessoas que se identificam como policias, advogados ou pais entram em contato com a vítima. A advogada Taís relata que os golpistas alegam que foram descobertas estas conversas, que a menina era menor de idade e acusam de crimes de pedofilia e estupro de vulnerável. Os criminosos passam a exigir valor em dinheiro entre quatro e 10 mil reais.
A advogada diz que tem conhecimento de pessoas que pagam valor bem maior. Ela alerta que após efetuar o primeiro depósito é um caminho sem volta. Conforme Taís, os golpistas montam até falso boletim de ocorrência que a pessoa foi denunciada e se não ocorrer acordo será encaminhado pedido de prisão. A advogada recomenda cautela em adicionar pessoas e cuidado com envolvimento pelas redes sociais. Jamais enviar imagens intimas ou fazer depósito em contas bancárias. Somente em Itapiranga mais de 10 casos estão sendo investigados.
Comentar pelo Facebook