27.11.2024 às 14:27h - atualizado em 27.11.2024 às 14:30h - Educação
O trabalho será realizado nos 5 municípios de abrangência da Regional de Educação de Itapiranga. Por ser uma política federal bastante ampla, o avanço será gradativo. Conforme o Agente de Governança Regional, Jaime Klein, o trabalho já iniciou no município sede e será ampliado para São João do Oeste, Tunápolis, Santa Helena e Iporã do Oeste.
Ele considera relevante debater a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escola Quilombola. O Agente de Governança afirma que o objetivo é fortalecer ações e programas educacionais voltados à superação das desigualdades étnico-raciais na educação brasileira e à promoção da política educacional para a população quilombola.
Jaime Klein reconhece que na região não existem alunos com identificação quilombola, porém o trabalho será feito da mesma forma. Até 2027, o governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão visando impactar a educação no país. De acordo com o Agente de Governança Regional, a superação do racismo no campo da educação exige ações em diversas frentes, para combatê-lo em suas manifestações estruturais, institucionais e individuais.
Ao aderir à política, a Regional de Educação busca fortalecer e colocar em prática as ações e determinações desta política para superação das desigualdades étnico-raciais. Entre os objetivos da política, estão estruturar um sistema de metas e de monitoramento.
A Política de combate ao racismo vai ter amplo debate e também formação para os professores. Objetivo é ter profissionais em gestão educacional e educação para relações étnico-raciais e educação escolar quilombola. Segundo o Agente de Governança Regional, Jaime Klein o desafio é obter uma resposta a práticas racistas no ambiente escolar e universitário.
Cita a importância de assegurar o direito à educação de qualidade a todas as crianças e a todos os jovens e adultos. Não haverá mudança na grade curricular, apenas ajustes para o novo foco no combate ao racismo. Klein destaca que principalmente na disciplina de história, em que a educação brasileira passa a partir da visão europeia, os professores devem falar também sobre a origem africana, retratando sua história dos colonizados. Conforme Jaime Klein o avanço nesta política será gradativo, porém com metas bem contundentes.
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