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Santa Catarina possui 47 municípios em alto risco de transmissão de dengue, segundo o boletim epidemiológico sobre o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) de 2024. É o caso de São Miguel do Oeste. A cidade é considerada infestada e o levantamento serviu para a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, assim como criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, chikungunya e zika.

O último dado divulgado pela secretaria de saúde de São Miguel do Oeste apontou cerca de 150 focos do mosquito e 18 casos confirmados da doença. Além de São Miguel, outros 6 municípios da Ameosc estão em alto risco de transmissão de dengue: Anchieta, Guarujá do Sul, Mondaí, Paraíso, Riqueza e São José do Cedro.

O relatório revela também que 69 municípios apresentam médio risco e 34, baixo risco. Esses números servem para ajudar a entender o cenário de transmissão das arboviroses no Estado. Santa Catarina já registra dez mortes por dengue em 2024. Desses, sete casos ocorreram em Joinville, Araquari (1), Itajaí (1) e Itapiranga (1).

Neste ano, já foram registrados 17.696 casos prováveis de dengue em 177 cidades de Santa Catarina. Também foram identificados 12.885 focos do Aedes aegypti em 215 dos 295 municípios. A alta em números de casos confirmados e mortes fez com que oito cidades de Santa Catarina decretassem situação de emergência pela doença: Florianópolis; São José; Balneário Piçarras; Coronel Martins; Penha; Itapiranga; Araquari; Joinville.