26.12.2020 às 09:56h - atualizado em 26.12.2020 às 14:41h - Coronavírus
Conforme a enfermeira da unidade de Saúde de São João do Oeste, Simone Orth, o início da estação do verão nesta semana, aliado às temperaturas mais altas e o período de férias e festas de final do ano, aumenta a preocupação com as aglomerações de pessoas.
Ela cita que no inverno as pessoas até se habituaram a permanecer mais em casa, e adotar as medidas preventivas que inclusive contribuíram para reduzir outras doenças relacionadas ao sistema respiratório.
Simone enfatiza que é necessário manter os cuidados com higiene, seja com sabão ou álcool 70, e evitar contato físico e compartilhamento de objetos.
Como gripes e resfriados são mais comuns no inverno, a enfermeira diz que se estes sintomas aparecem agora no verão, geram maior preocupação para possibilidade de coronavírus.
A profissional enfatiza que a preocupação em manter a imunidade fortalecida deve ser mantida na estação mais quente do ano.
Segundo a enfermeira, um estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, aponta que mais de 60% dos brasileiros se expõem ao sol sem proteção, e desse total, a maioria acaba fazendo a exposição nos horários em que a efetivação dos raios solares é maior. A recomendação é evitar se expor ao sol das 9h às 15h.
Para quem trabalha diretamente exposto ao sol, Simone Orth orienta o uso de fator de proteção no mínimo 30, além do uso de óculos de sol, roupas compridas, boné ou chapéu e ingerir bastante água para se manter hidratado, considerando que com temperaturas mais altas o corpo perde mais líquidos.
A enfermeira lembra que a desidratação é um fator agravante para a saúde, e pode inclusive agravar a situação se a pessoa se contaminar com o vírus, devido à imunidade estar mais baixa.
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