26.05.2021 às 18:26h - atualizado em 26.05.2021 às 18:34h - Religião
Nilvo Luiz Favretto é natural de Iporã do Oeste e completou 32 anos de votos perpétuos como Irmão Marista no dia 7 de maio, em 40 anos de vida religiosa. Ele reside na cidade de Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia e o Peru. É por esta cidade que o Rio Amazonas entra no Brasil.
O Irmão Marista trabalha com povos indígenas de Tabatinga e Atalaia do Norte, no Vale do Javari, a segunda maior reserva indígena do Brasil. Neste local, segundo Favretto, existe o maior povo originário (indígena) sem contato do mundo, de forma autônoma na floresta, onde se sentem seguros.
O trabalho dos maristas na Amazônia volta-se ao acompanhamento pedagógico de professores que ministram aulas para os povos indígenas. No momento, as viagens para fazer o acompanhamento estão impossibilitadas devido à pandemia. As aulas acontecem de maneira remota.
Nilvo Favretto defende a importância da preservação da Amazônia, que segundo ele influencia até mesmo nas chuvas do Oeste de Santa Catarina. Segundo o Irmão Marista, na Amazônia existe o maior aquífero do mundo, o SAGA, abreviação de Sistema Aquífero da Grande Amazônia, além da diversidade cultural dos mais de 160 povos indígenas.
A Congregação Marista tem 232 anos e surgiu na França. Ela tem esse nome em devoção à Maria. Hoje a Congregação tem presença expressiva nos 82 países em que atua, de cinco continentes.
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