25.10.2020 às 08:38h - Polícia
Duas pessoas presas após o sequestro da médica Tamires Gemelli Silva Mignogni foram soltas, em Erechim, no Norte do RS, para onde haviam sido levadas após a prisão, no Paraná. Tamires foi sequestrada na cidade gaúcha e libertada em Cantagalo, no Paraná, após cinco dias em cativeiro.
Foram soltos um taxista, apontado como a pessoa que levou Tamires até o Paraná, e a esposa de um vigilante, suspeito de ser o mandante do crime. "A princípio não tiveram participação", afirma o delegado do caso, Gustavo Ceccon. O homem foi solto na sexta-feira, 23, e a mulher, na quinta, 22.
O vigilante e outra mulher, que segundo a polícia participou da abordagem e cuidou do cativeiro, seguem presos. A Polícia Civil deve pedir a conversão da prisão temporária, com duração de 30 dias, para preventiva, de tempo indeterminado. Ambos confessaram, diz o delegado.
Segundo a polícia, teria sido o próprio vigilante quem dirigiu até o Paraná levando a médica. A polícia segue investigando o caso, para apurar a possibilidade de participação de mais pessoas.
"Temos 30 dias [para concluir o inquérito] a partir das prisões temporárias. E depois da conversão em preventiva, mais 10. Mas pode ser que seja concluído antes desse prazo", disse o delegado, ao G1.
Tamires foi resgatada sem ferimentos. Ela é filha de Berto Silva, atual prefeito e candidato à reeleição em Laranjeiras do Sul, no Paraná.
Fonte: G1/RS
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