25.09.2025 às 10:51h - atualizado em 25.09.2025 às 11:15h - Animais
A Associação Regional do Extremo Oeste, que conta com integrados de frigoríficos da JBS de Itapiranga e da Aurora Alimentos, cobra mais apoio do Governo do Estado para a atividade. A mobilização busca garantir incentivos financeiros para os avicultores, seguindo modelos já existentes em outros estados. Já foram realizados diversos encontros e novas reuniões estão previstas para debater o assunto e avançar nas negociações.
Conforme o Presidente da Associação dos Avicultores do Extremo Oeste, Genésio Anton, as Associações de Capinzal, Chapecó e Concórdia estão juntas para as pautas. A meta é contemplar criadores de frango, peru e marrecos. O Presidente cita que outros estados já possuem sistema de incentivo baseado no ICMS.
A mobilização em Santa Catarina busca sensibilizar a classe política, indústrias, Epagri, Cidasc e órgãos fiscalizadores. Já ocorreram conversas com as Secretarias Estaduais da Agricultura e da Fazenda apresentando propostas para fortalecer a avicultura no estado. “A meta é garantir incentivo direto na conta dos produtores, que representam R$ 15,8 bilhões na economia de Santa Catarina” protesta.
A avicultura ocupa o segundo lugar no agro catarinense, perdendo apenas para a movimentação financeira proporcionada pela suinocultura. O Presidente da Associação, cita que os avicultores precisam reivindicar seus direitos, pois as exigências são cada vez maiores e sem que ocorra contrapartida para realizar os investimentos que são estabelecidos.
A referência para as reivindicações dos avicultores de Santa Catarina é o estado do Mato Grosso do Sul. “O Governo do Estado lá já concede benefícios para diversas atividades do agronegócio, incluindo a avicultura” explica.
O Presidente da Associação dos Avicultores do Extremo Oeste destaca que a meta é confirmar uma reunião com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello para mais incentivos. Anton diz que “é preciso cobrar dos governantes e cobrar de outras entidades ligadas a cadeia produtiva de aves para evitar problemas na sequência da atividade”.
O principal desafio para a avicultura é a biosseguridade. O Presidente da Associação do Extremo Oeste explica que é exigida a construção de cercas, proteção dos reservatórios de água e vários cuidados que elevam o custo para os produtores. Genésio Anton considera que ocorre falta de investimentos das indústrias e dos governos.
A Associação não possui mais parceria com as Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADECs). Esta parte foi repassada para os Sindicatos dos Produtores Rurais de Itapiranga e São Miguel do Oeste. A Associação passa a cuidar das atividades sociais e da sustentabilidade da cadeira produtiva de aves.
Comentar pelo Facebook