25.05.2025 às 15:20h - atualizado em 26.05.2025 às 02:17h - São Miguel do Oeste
O prefeito de São Miguel do Oeste, Edenilson Zanardi (PL), participou neste sábado, 24, do Peperi Rádio Repórter, na Rádio Peperi, onde detalhou o projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores que solicita autorização para um empréstimo de até R$ 60 milhões.
Segundo o prefeito, o município tem capacidade de endividamento de até R$ 120 milhões, conforme avaliação do Tesouro Nacional, mas a intenção é contratar, no máximo, R$ 60 milhões, valor que pode ser ainda menor, conforme a necessidade de execução. “Pode ser R$ 30, R$ 40, ou até menos. O importante é termos respaldo para investir”, explicou.
O recurso será direcionado para diversas áreas saúde, educação, infraestrutura urbana e rural, além de esportes e assistência social, que sofreu impactos com as fortes chuvas da semana. Um dos principais focos é a criação de novas áreas industriais, incluindo o desenvolvimento do Parque Capeti. “Estamos iniciando o projeto e vamos terceirizar a execução. Quando estiver pronto, será um atrativo turístico, podendo até comportar mais um ou dois hotéis em São Miguel do Oeste”, afirmou.
Zanardi também comentou sobre a relação com o Legislativo. Segundo ele, apesar de a base do governo contar com 10 dos 13 vereadores, há questionamentos legítimos sobre o projeto. “Temos um bom alinhamento com todos, mas é justo que o vereador questione. Afinal, é uma grande responsabilidade”, disse.
Serviço de água e esgoto em São Miguel do Oeste
Além disso, o prefeito falou sobre a retomada da licitação do serviço de água e esgoto, suspensa anteriormente. “Foi retomada no dia 8 de maio e está valendo até 1º de julho para a apresentação de propostas. Inclusive, recebemos uma empresa da Espanha interessada. Acredito que teremos entre cinco e sete empresas participando, o que é ótimo para o município”, avaliou.
Sobre a questão patrimonial da Casan, Zanardi explicou que a licitação anterior foi suspensa para resolver dúvidas quanto ao patrimônio estimado em mais de R$ 12 milhões.
“Revisamos o edital. Se a Casan não vencer, e houver questionamento, quem arcará será a nova empresa, não o município. Seria um erro grave da minha gestão deixar São Miguel responsável por algo entre R$ 30 a R$ 40 milhões”, justificou.
Foto(s): Ricardo Orso, Portal Peperi
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