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As mortes por dengue mais do que dobraram em um mês em Santa Catarina, conforme o boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira, 24, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Desde o início do ano, o Estado soma 46 óbitos causados pela infecção do mosquito Aedes aegypti e outros sete casos suspeitos eram investigados até a última segunda-feira, 22.

Em apenas 30 dias, 25 mortes foram confirmadas pelas secretarias de saúde municipais ao Estado. Esse número é maior do que o registrado nos primeiros quatro meses do ano. Até 24 de abril, Santa Catarina havia confirmado 21 óbitos ao longo de 2023. Com isso, o Estado registrou alta de 119% em um mês.

Do total, a maioria das mortes aconteceu no Norte do Estado, sendo 16 delas em Joinville, além de dois óbitos em Araquari e dois em São Francisco do Sul. Na sequência está a Grande Florianópolis, com oito mortes confirmadas na Capital e sete em Palhoça.

O crescimento de óbitos acompanhou o aumento de casos por todo Estado. Entre fim de abril e de maio, os diagnósticos positivos de dengue aumentaram 115%. Desde o início do ano, as autoridades de saúde identificaram 41.949 pessoas com a doença. Ainda conforme o último boletim da Dive, mais de 60 mil casos suspeitos ainda estão sendo apurados.

A alta de casos da dengue contribuiu para a lotação de emergências hospitalares e principalmente das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nas últimas semanas pelo Estado, conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nesta quarta-feira, 24, a taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está em 97%, considerando o atendimento adulto, pediátrico e neonatal, segundo o painel de leitos da secretaria.