25.04.2021 às 16:47h - Bombeiros
No Dia Internacional do Cão de Busca e Resgate, neste domingo, 25, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina comemora com os dez cães que estão na ativa e integram a equipe que é referência no serviço.
"Um cão de busca e resgate procura alguém que ele nunca viu, num lugar em que ele nunca esteve, em troca de interação e carinho. Para ser um cão de resgate precisa ser muito feliz e gostar muito de pessoas", diz o tenente coronel Walter Parizotto.
No estado, 72% das ocorrências dos bombeiros são de pessoas idosas desaparecidas, com Alzheimer ou outras doenças. Os cães são peças fundamentais para o êxito dessas buscas.
"Condicionamos os nossos cães a fazerem a busca após o comando. Falando isso, ela já sabe o que tem que fazer", explica o soldado Gabriel Augusto Pinheiro, que forma binômio com a Sol, em Chapecó.
No entanto, além desse trabalho, eles também estão preparados para atuar em desastres, como ocorreu nos resgates de vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho.
"Nós contamos com drones, mas eles não são tão eficientes à noite. Contamos com outros amplificadores de sons, mas todos possuem defeitos, menos os cães", disse o tenente coronel Walter Parizotto.
Os desastres naturais que atingiram Santa Catarina nos últimos anos também contaram com o serviço de busca e resgate dos cães.
"O grande objetivo do cachorro não é atuar, é estar pronto. Enquanto muitos apenos treinam, nós temos essa demanda de que somos empenhados com muita frequência", afirma.
Antes mesmo do filhote nascer, são feitas as escolhas dos pais. Depois, o filhote que mais se encaixa nas características procuradas começa um intenso processo de preparação até a certificação.
Outro diferencial de Santa Catarina é que os quartéis não têm canis. Os cães moram nas casas dos condutores, como são chamados os bombeiros responsáveis pelos animais.
Fonte: G1/SC
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