24.05.2019 às 15:31h - Curiosidades

Estudante gaúcha premiada nos EUA será nome de um asteroide

Ricardo Souza

Por: Ricardo Souza São Miguel do Oeste - SC

Estudante gaúcha  premiada nos EUA será nome de um asteroide
Foto: Arquivo Pessoal

A estudante gaúcha Juliana Estradioto, de 18 anos, egressa do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), será nome de um asteroide. A oportunidade é dada para os vencedores que ficam em primeiro e segundo lugar em cada categoria da International Science and Engineering Fair (Isef), evento considerado a maior feira de ciências do mundo.

A jovem ficou em primeiro lugar na categoria de Ciências Materiais. O resultado foi anunciado na sexta-feira (17), no evento que ocorreu em Phoenix, no Arizona, Estados Unidos. A feira contou com a participação de mais de 1,8 mil estudantes de ensino médio de 80 países.

"Muito inacreditável. Parece mentira, nunca pude imaginar que ia conseguir primeiro lugar nesta premiação. Fico muito realizada em representar como investir nos jovens é importante. Quanto ao asteroide, é muito impactante. Quando eles anunciam a premiação, eles mostram um vídeo com cientistas importantes que deram seus nomes a asteroides", afirmou Juliana.

Foi a terceira vez que Juliana participou do evento. Ela elaborou a pesquisa vencedora quando cursava Técnico de Administração Integrado ao Ensino Médio no Campus Osório do IFRS, no Litoral Norte do estado, segundo informou a instituição. A pesquisa teve orientação da professora Flávia Twardowski e coordenação do professor Thiago Maduro.

"Muito orgulhosa de ter acompanhado toda essa caminhada dela. Desde que ela entrou no Instituto [Federal do Rio Grande do Sul], é orientada por mim. Viajamos várias vezes juntas em competições. É uma honra ser professora dela e poder ter apresentado a importância da pesquisa", conta Flávia.

O programa Ceres Connection, em parceria com o MIT Lincoln Laboratories, dá nome de estudantes e professores premiados para asteroides. Desde 2001, mais de 4 mil objetos receberam nomes dos vencedores.

"Eu já tinha participado da feira outras vezes. É um marco poder estar lá. Ter participado da pesquisa no ensino básico mudou minha vida. Um dos meus sonhos é que todos os jovens possam ter esse tipo de contato com a pesquisa", acrescenta Juliana.


Fonte: G1 RS

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