Rede Peperi

Para este ano, a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, optou por um tema sem abordagem direta a um problema atual ou ligado a natureza. O tema da Campanha da Fraternidade de 2024 com início em fevereiro será "Fraternidade e Amizade Social" e com o Lema "Vós sois todos irmãos e irmãs."

O bispo da Diocese de Chapecó, Dom Odelir José Magri, destaca a importância de ampliar a vivência da fraternidade. Conforme ele, o tema é pertinente e procura os verdadeiros valores, além do bem comum, de viver juntos. De acordo com o Bispo, há mais de 50 anos são estabelecidos temas da Campanha da Fraternidade. Historicamente, a escolha tem foco em realidade temática social, de algum problema de injustiça ou ligado a natureza.

Este ano a CNBB decidiu mudar e traz uma novidade com foco na chamada tensão social. O Bispo chama atenção que mesmo sabendo que cada pessoa é diferente, que cada um tem uma visão de mundo diferente, nem por isso somos inimigos. Conforme ele, esta é uma dificuldade enfrentada ultimamente. A Campanha da Fraternidade visa justamente discutir a necessidade de um convívio mais harmonioso nos diferentes meios da sociedade, com a preocupação em ter paz e harmonia coletiva.

O bispo da Diocese de Chapecó lembra que a região conta com 46 paróquias e 1.488 comunidades atendidas. São 82 padres de diversas congregações. De acordo com Odelir José Magri, atuam 52 padres Diocesanos, além de 30 paróquias administradas pelos padres Jesuítas, Sagrada Família, Franciscanos, Capuchinhos, Missionários de São Francisco de Sales e a Paróquia de Romelândia que é administrada pelas irmãs religiosas.

Dom Odelir reconhece a carência de novos vocacionados. Conforme o Bispo, o ideal seria um jovem com vocações pelo ministério sacerdotal para cada paróquia, um total de 46. No momento a Diocese de Chapecó possui apenas 10 jovens nesta caminhada para a vida religiosa.

Para o Bispo, as diferentes opções profissionais do momento são mais atraentes para os jovens e poucos seguem a vida sacerdotal. Dom Odelir José Magri menciona ainda a realidade atual com menor número de filhos e ainda grandes possibilidades de estudar e seguir diferentes profissões.