23.12.2022 às 10:27h - Geral
As incertezas em relação ao futuro das escolas cívico-militares no país no novo governo do presidente Lula estão preocupando pais e também diversas comunidades escolares. Isso ocorre, pois a medida foi implantada nos últimos anos pelo atual presidente Jair Bolsonaro e existe a possibilidade que elas sejam fechadas a partir do ano que vem com o governo de Lula.
De acordo com o oficial gestor da escola cívico-militar de São Miguel do Oeste, Alexandre Cabral, reuniões já foram feitas para debater os próximos passos das unidades escolares presentes em Santa Catarina, incluindo a instalada no próprio município.
Ele garantiu que até nova ordem do novo presidente que tomará posse no próximo dia primeiro de janeiro, o funcionamento das escolas cívico-militares do Brasil continua de forma normal.
Ele explicou que o atendimento pode ser afetado caso Lula assine um decreto anulando o programa que criou as escolas cívico-militares em vários municípios do Brasil. Segundo Alexandre Cabral, se dependesse exclusivamente dos pais e da comunidade escolar, as escolas iriam continuar prestando o atendimento já conhecido pela população.
Ele comentou que informações extraoficiais apontam que caso o programa seja suspenso à nível nacional, o estado poderá bancar as 21 escolas cívico-militares presentes em Santa Catarina. Ele disse que caso isso ocorra, será preciso adequar à realidade do estado, porém, frisou que o conceito deverá ser mantido e até ampliado para outras escolas.
Cabral pontuou que os comentários maldosos sobre esse modelo de educação partem daqueles que não conhecem a realidade das instituições. Ele salientou ainda que o índice de satisfação desse formato é de 97% e o papel dos militares é de assessorar a direção da escola, além de acolher e cuidar dos alunos em todo o período.
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