23.12.2022 às 10:21h - atualizado em 23.12.2022 às 11:19h - Geral
A utilização de fogos de artifício é uma prática comum em várias comemorações, se tornando ainda mais presente na virada de cada ano, onde muitas famílias fazem uso desses objetos para festejar a chegada do ano novo.
Apesar da beleza que eles proporcionam nos céus, as pessoas devem ter cuidado e atenção aos riscos presentes também. De acordo com o tenente do 12º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar com sede em São Miguel do Oeste, Jackson Kreutz, a corporação não aconselha a utilização de fogos de artifício em nenhum momento, porém, ele admitiu que essa é uma prática tradicional e muitas pessoas acabam fazendo uso desses materiais.
Ele afirmou que os riscos de acidentes com fogos de artifício são altos e vão desde pequenas queimaduras até lacerações e amputações e por isso é fundamental que as pessoas sigam algumas orientações, como por exemplo, adquirir os fogos em comércios legais e de marcas conhecidas, deixando de lado produtos de origem duvidosa. Segundo Kreutz, também é importante ler e seguir todas as instruções de segurança, transporte, armazenamento e uso em si.
Ele citou ainda a importância de soltar os fogos sempre em locais abertos e longe de árvores, fios de energia e demais objetos que possam mudar o percurso dos fogos de artifício. Ele alertou que os fogos de artifício também não devem ser apontados para pessoas, veículos e residências.
Jackson Kreutz frisou que por mais óbvia que seja essa orientação, sempre é bom manter o cuidado, principalmente após a ingestão de bebidas alcoólicas, sendo que também não é recomendável o uso dos fogos após consumir álcool. Ele pontuou que nos casos onde as pessoas acendem os fogos e eles não estouram, o recomendável é descartar o mesmo e não tentar fazer o uso. Para ele, são dicas básicas que evitam uma série de acidentes durante as festas de final de ano.
O tenente comentou que no geral, são três o número de ocorrências de maior destaque que são atendidas pelo Corpo de Bombeiros na virada de ano, sendo em primeiro lugar os chamados de queimaduras, seguido por lacerações e amputações, sendo esse último o mais grave, ocorrendo quando o material acaba explodindo na mão ou outras partes do corpo.
Ele assegurou que praticamente todos esses acidentes podem ser evitados se houver cuidados por parte dos usuários.
Jackson Kreutz mencionou ainda os incêndios em vegetação ou mesmo em residências, oriundos dos fogos de artifício.
Foto(s): Fotos Arq: Cristian Lösch/Portal Peperi
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