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Apesar da portaria que permite a realização de missas e cultos com a presença do público, a diocese de Chapecó vai manter o sistema atual até o dia três de maio. A decisão foi anunciada em nota divulgada na tarde de ontem pelos bispos da Regional Sul Quatro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O documento é de autoria dos bispos das dioceses de Santa Catarina. No documento, os líderes da Igreja Católica no estado reafirmam o compromisso de promoção do bem comum e de proteção da vida e entendem a preocupação que levou às restrições contidas na Portaria. Ao mesmo tempo, tendo em vista as diferentes realidades presentes no estado, destacam que é necessário um tempo maior para adaptação a algumas regras que protegem a vida. Por isso, as celebrações serão sem a participação dos fiéis até o dia três de maio.

A nota dos bispos de Santa Catarina, entre eles o bispo da diocese de Chapecó, Dom Odelir Magri, cita que as normas contidas na portaria criam situações que são de difícil solução neste momento. Uma delas é a não participação nas celebrações de pessoas pertencentes ao grupo de risco, o que inclui muitos padres que têm mais de 60 anos e não poderão presidir as celebrações. Outras regras interferem na liturgia e, até o momento, não foram encontradas alternativas. Uma delas determina que para a comunhão eucarística as hóstias somente poderão ser distribuídas se estiverem pré-embaladas para uso pessoal. Com isso, na maioria do estado, as missas continuarão sendo celebradas de portas fechadas. Apenas a Arquidiocese de Florianópolis, a título de experiência, fará celebrações com a possibilidade de os fiéis participarem, respeitando as normas previstas. As demais Dioceses continuarão com o modo atual até o dia três de maio.