22.09.2021 às 14:39h - atualizado em 22.09.2021 às 14:48h - Justiça
O vigário da Igreja Matriz São José, em São José do Cedro, e a promotora de Justiça da comarca, Mariana Mocellin, estiveram reunidos para debater sobre a obra da igreja do Bairro São Cristóvão. O Ministério Público apontou que a estrutura está em desacordo com o projeto aprovado pelo município cedrense e em área de preservação permanente. Por esse motivo, a promotoria pediu a demolição parcial do prédio.
O padre, Sérgio Melz, não aceitou a colocação da Justiça e buscou outros meios para resolver o impasse. Segundo o pároco, a assessoria ambiental da igreja encaminhou um ofício ao IMA se comprometendo em recuperar a área degradada, desde que a estrutura da igreja não seja demolida. Ainda é aguardada a manifestação favorável ou contrária da base do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público para futuras decisões sobre o impasse. Em 30 dias o padre volta a se reunir com a Justiça.
Melz explicou que o motivo de não ter aceito o acordo, tendo em vista que a obra foi iniciada com recursos provenientes de doações de fiéis. Ele lembrou que a sociedade cedrense aguarda há mais de dez anos pela construção da igreja no bairro.
O padre, Sérgio Melz explicou que o objetivo não é de desobedecer às leis atuais, mas entrar em comum acordo para não prejudicar a atual estrutura. Uma compensação indenizatória também deve ser aplicada caso o ofício seja aceito pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPSC. O pároco comentou ainda que está ciente do entrave a ser resolvido pelo conselho da Igreja Matriz.
Melz destacou que, mesmo em fase de conclusão, o espaço é utilizado para diversas atividades assistenciais, como Pastoral da Criança e Adolescente, além de grupos de catequese. O pároco aguarda a solução do impasse atravessado pela Igreja.
Foto(s): Ivan Guilherme/Portal Peperi
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