22.03.2024 às 11:14h - atualizado em 22.03.2024 às 11:34h - Agricultura

Itapiranga tem recorde em cota de calcário e projeta avanços na correção do solo

Neste ano, a cota inicial de Itapiranga é a maior entre os municípios de Santa Catarina, com 3.400 toneladas.

Diana Isabel

Por: Diana Isabel Itapiranga - SC

Itapiranga tem recorde em cota de calcário e projeta avanços na correção do solo
Foto: Extensionista Rural da Epagri de Itapiranga, agrônomo Marcelo Rohden

O Programa de Calcário da Secretaria de Estado da Agricultura, já está em operação e com volume expressivo em Itapiranga. Conforme o Extensionista Rural da Epagri, agrônomo Marcelo Rohden, neste ano o calcário chegou no momento certo. Os produtores rurais estão se preparando para a implantação das culturas de inverno e este é o momento ideal para aplicação do calcário.

Ele menciona que a Cooper A1 se antecipou e já possui produto em estoque no pátio e a Secretaria da Agricultura paga subsídio no transporte para levar o calcário até as propriedades. No ano passado, Itapiranga teve cota inicial de 2.000 toneladas e concluiu com volume total de 4.500 toneladas. O agrônomo destaca que neste ano a cota inicial é a maior entre os municípios de Santa Catarina, com 3.400 toneladas.

De acordo com Marcelo Rohden, as propriedades agrícolas de Itapiranga passam por um longo processo de correção do solo e a maioria das lavouras estão próximas do adequado. O problema estava em solo muito carente de correção, necessitando de até 20 toneladas por hectare e a cota no programa do estado é de 30 toneladas por produtor, sendo necessário fazer um revezamento de áreas para corrigir as falhas.

O Extensionista da Epagri reforça a importância da correção do solo para compensar o alto investimento necessário para a implantação das lavouras. Marcelo Rohden menciona investimentos no prepara, plantio e controle de pragas. Com o alto custo para a produção, é preciso ter um solo de boa qualidade para proporcionar safra de maior volume.

O Extensionista da Epagri de Itapiranga defende redução e até substituição total da safrinha de milho. Para o agrônomo, o ataque da Cigarrinha do Milho é motivo suficiente para uma mudança significativa no planejamento dos produtores rurais. A praga tem causado enfezamento das plantas e exigido alto custo para o controle das doenças.

Segundo Marcelo Rohden, em muitas lavouras o prejuízo é inevitável, sendo preciso medidas drásticas para mudar este cenário. Rohden afirma que neste ano já está ocorrendo uma alteração significativa com redução nas lavouras da safrinha do milho. Ele reforça que é vantajoso ter apenas uma safra e com resultado positivo. O excesso de plantio de milho gera um cenário favorável para a multiplicação da Cigarrinha e com isso o ataque é cada vez mais intenso e prejudicial. Marcelo Rohden afirma que ter plantio de sorgo e milheto de boa qualidade é mais vantajoso que uma safrinha de milho de baixa qualidade.

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