21.09.2017 às 16:17h - atualizado em 22.09.2017 às 11:32h - Geral

Profissionais falam sobre os desafios de fazer rádio em SC

Cristian Lösch

Por: Cristian Lösch São Miguel do Oeste - SC

Profissionais falam sobre os desafios de fazer rádio em SC
ACAERT

Rose Leite, da Rádio Clube AM, de Blumenau, vencedora do prêmio Acaert de melhor apresentadora em 2013. Setembro é um mês importante para o rádio. Durantes muitos anos, o 21 de setembro foi celebrado como o Dia do Radialista até ser mudado para 7 de novembro. E 25 de setembro é o Dia da Radiodifusão e motivo para a realização de eventos como a Semana do Rádio. Por isso, depois de destacar o momento, as tendências e as mudanças, a série especial do Portal Making Of, em parceria com a ACAERT (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e TV) abre os microfones para dar voz aos profissionais do rádio de Santa Catarina. “Cada emissora tem o seu peso na comunidade em que está inserida e o rádio se faz através dos profissionais que estão atuando naquele veículo”, avalia Rose Leite, apresentadora da Rádio Clube AM, de Blumenau.

Com 22 anos de profissão, ganhadora do Prêmio ACAERT, edição 2013, como melhor apresentadora de rádio AM, Rose acredita que o trabalho dos radialistas em Santa Catarina tem as mesmas cobranças e objetivos que as de outros estados. “Hoje tenho o prazer de fazer parte de uma emissora que foi fundada em 1932, tem uma história junto da cidade e no estado e uma grande responsabilidade com a comunidade”, diz. “A nossa busca diária é de ser sempre primeiro lugar na audiência e para isso é necessário trabalhar muito e trabalhar em equipe”.

Lúcio Mauro Nedel, diretor-executivo da Nativa FM (ex- Floresta Negra FM), de Joinville, avalia que há duas décadas, Santa Catarina estava atrás em qualidade profissional em relação ao Rio Grande do Sul e ao Paraná. “Atualmente, vejo que estamos no mesmo nível ou até melhores”, diz. Por isso, ele é categórico em afirmar que é extremamente gratificante trabalhar no rádio catarinense. “Novos profissionais foram formados em universidades e outros chegaram de fora para agregar mais conhecimento e qualidade às nossas equipes”.


Marcos Andrei Meller, da Rede Peperi, de São Miguel do Oeste, também destaca a responsabilidade de fazer rádio em Santa Catarina por causa das características do estado. “É um motivo de orgulho fazer rádio aqui”, diz Meller, destacando que há uma cultura de ouvir rádio no extremo oeste catarinense e por isso o meio é muito forte nessa região do estado. Palavra de quem começou cedo no rádio, aos 15 anos, no Rio Grande do Sul, e que desde 2002 está em São Miguel do Oeste, desempenhando funções de repórter, redator e âncora de programas jornalísticos.


A mesma visão sobre as características do mercado é compartilhada por Anderson Jesus, da Rádio Difusora 910 AM, de Içara. “Santa Catarina é um estado diferenciado e por isso estamos sim um degrauzinho acima em vários setores”, diz. Para ele, na mídia o estado não deixa nada a desejar. “Temos uma mídia regional forte, extremamente competitiva e combativa”, avalia Jesus. “O interesse do brasileiro por informação rápida se ampliou e em Santa Catarina isso cresceu ainda mais e é o rádio que ganhou com isso”, afirma o profissional, formado em jornalismo em 1997 e que atua no meio desde 2002 e está na Difusora há quatro anos.

Fonte: Alexandre Gonçalves / ACAERT

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