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Os professores da rede pública estadual estão em estado de greve desde a última semana. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada em Florianópolis. De acordo com a coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Gicele dos Santos, ficou definido que se o Governo do Estado não apresentar uma resposta para as reivindicações da categoria, o magistério estadual vai paralisar suas atividades a partir de 12 de setembro, data agendada para próxima assembleia estadual.

Os trabalhadores da educação reivindicam valorização salarial, com aplicação do reajuste do Piso Nacional; uma nova tabela salarial que valorize a formação e tempo de serviço; reajuste no vale-alimentação que hoje é de 12 reais por dia, revogação do desconto de 14% dos aposentados e realização de concurso público.

A professora Gicele dos Santos esteve no Peperi Rádio Repórter de sábado, 19, e explicou as razões que levaram os professora a entrar em estado de greve. Ela disse que a decisão foi tomada porque o governo, apesar das negociações, não avançou no sentido de atender as demandas do magistério. De acordo com Gicele, o Sinte vai realizar encontros de mobilização com os professores da rede estadual do extremo-oeste até a data da próxima assembleia estadual da categoria.

O objetivo é discutir os pontos da pauta da categoria e mobilizar o magistério para uma provável greve, caso o governo não atenda os pedidos da classe. A professora comentou que a pauta do sindicato é composta por 27 itens, mas os quatro principais estão ligados a questões financeiras, como o reajuste do vale alimentação e a aplicação do piso ao longo da carreira.

Confira a entrevista da coordenadora regional do Sinte, Gicele dos Santos.