21.05.2021 às 09:15h - atualizado em 21.05.2021 às 11:02h - Justiça

TJ nega recurso e casal acusado de mandar matar advogado deve ir a júri popular

Cristian Lösch

Por: Cristian Lösch São Miguel do Oeste - SC

TJ nega recurso e casal acusado de mandar matar advogado deve ir a júri popular
Cristian Lösch e Folha do Oeste / Portal Peperi

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou o recurso apresentado pelo casal acusado de ser o mandante da morte do advogado de Guaraciaba, Joacir Montagna, e manteve a decisão de primeiro grau que leva o caso para júri popular.

No recurso, a defesa pediu ao TJ para revisar a sentença de pronúncia e absolver o casal. A 4ª turma Criminal do Tribunal de Justiça não aceitou os argumentos e manteve a decisão inicial e com isso, o processo retorna ao juiz da comarca que pode marcar a data do júri dos dois acusados.

Os réus são uma vereadora e o ex-prefeito da cidade de Xaxim e a vereadora está respondendo em liberdade, porém, com medidas restritivas, já o ex-prefeito segue preso.

O advogado Joacir Montagna foi assassinado em agosto de 2018 com um tiro dentro do escritório do profissional em Guaraciaba.

RELEMBRE:

Em julho de 2019, cinco acusados de executar o crime foram condenados. Foram três dias de julgamento que resultaram na soma de 138 anos de prisão. De acordo com a denúncia, no dia 13 de agosto de 2018, dois acusados saíram de carro de Chapecó para Guaraciaba. Um terceiro foi de motocicleta cuja placa era clonada e o número do motor adulterado. Nas proximidades do trevo de Guaraciaba, o executor embarcou na moto e os dois foram até o escritório da vítima. Sem retirar o capacete, ele teria anunciado um "assalto" para as funcionárias do escritório e pedido para levá-lo ao "doutor". Quando todos deitavam no chão, o acusado teria atirado na cabeça do advogado que faleceu no local. Os acusados teriam fugido de motocicleta, a qual teria sido abandonada no interior do município de Guaraciaba. Depois, eles teriam voltado de carro para Chapecó. O contratante teria pago pelo crime R$ 7,5 mil em dinheiro, além de uma arma de fogo.

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