21.03.2020 às 15:31h - atualizado em 21.03.2020 às 16:14h - Coronavírus
A Acismo assinou nesta semana um manifesto pela preservação da economia catarinense. O documento, que conta com a adesão de mais de 40 entidades empresariais do estado, solicita ao todo oito medidas para reduzir ou atenuar os efeitos da epidemia do Coronavírus no setor produtivo. O documento já foi encaminhado para a Assembleia Legislativa e para o governo do estado. De acordo com o presidente da Acismo, Daniel De Souza, a entidade concorda e defende as medidas restritivas impostas para enfrentar o coronavirus, mas é importante adotar algumas ações para auxiliar as empresas, que terão um impacto econômico bastante forte neste período. Ele disse que as propostas do manifesto também são necessárias para evitar um prejuízo ainda maior para o segmento produtivo.
O primeiro item do manifesto pela preservação da economia catarinense prevê o parcelamento e remissão de tributos. De acordo com o presidente da Acismo, Daniel De Souza, muitos empreendimentos, principalmente os menores, estão com sério risco de quebrar. Caso haja a possibilidade de suspensão na cobrança de tributos e parcelamento após o retorno à normalidade, inúmeros negócios podem ser salvos. O documento também pede o parcelamento e adiamento dos valores direcionados ao Estado dentro do Simples Nacional, a suspensão das cobranças de água e luz e posterior parcelamento, carência para pagamento de tributos municipais e suspensão do vencimento de dívidas e parcelamentos de tributos estaduais durante o fechamento da empresa, prorrogando o seu vencimento.
As empresas de São Miguel do Oeste ainda não admitem a possibilidade de demissões ou outras medidas mais drásticas em razão da crise do coronavírus. O comentário é do presidente da Acismo, Daniel De Souza. De acordo com ele, os empresários têm o compromisso de manter os empregos, apesar das dificuldades que surgem com a redução da atividade econômica. Daniel citou que o setor produtivo da cidade vai atravessar o período inicial de sete dias com alguma dificuldade, mas ele tem dúvida sobre o tempo que as empresas vão aguentar sem tomar medidas mais sérias.
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