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Extencionista da Epagri de São João do Oeste, Jorge Schroeder, faz importantes observações sobre o plantio da próxima safra. Ele demonstra otimismo, porém, com algumas preocupações que geram expectativa para o plantio que está iniciando.

O agrônomo reconhece que o inverno mais frio provoca uma reprodução menor dos insetos, porém, isso não impede a proliferação de algumas pragas. A preocupação do extencionista é com a bactéria que a cigarrinha carrega e que tem causado pânico devido a capacidade de destruição em lavouras de milho.

Schroeder alerta para a importância de fazer tratamento de sementes e ter cuidado com mais duas pragas comuns que são a lagarta do cartucho e o percevejo.

Outra preocupação é com a previsão de chuva abaixo da média pelo segundo ano consecutivo. O agrônomo diz que é preciso ter o máximo de cuidado e planejamento adequado para implantar a safra 2021/2022.

Segundo Jorge Schroeder, respeitar o zoneamento agrícola e investir em tecnologia é fundamental para reduzir os riscos na próxima safra. Segundo ele, alguns produtores rurais antecipam o plantio, com base em micro climas que oferecem condições, porém esta prática não é indicada. Para quem possui custeio agrícola precisa respeitar o zoneamento agroclimático que é considerado a partir de 20 de agosto, mas também com recomendação de plantio a partir de início de setembro.

Microrregião possui tradição de realizar duas safras de milho na mesma área. O extencionista da Epagri de São João do Oeste diz que isso exige plantio antecipado ainda no mês de agosto.

Conforme Jorge Schroeder, o plantio mais tarde está mais sujeito a consequências da estiagem e ataque de pragas, principalmente da cigarrinha que é um verdadeiro tormento pelo segundo ano consecutivo. O agrônomo avalia que as culturas de milho e soja são as principais referência, após o milho.

Schroeder informa que está ocorrendo aumento no plantio de trigo, porém, o feijão tem pouco comércio e exige muita mão de obra inibindo aumento do plantio na região.