20.06.2024 às 21:19h - Santa Catarina
Em Santa Catarina, cerca de 15% da população tem 60 anos ou mais, por isso, campanhas como o Mês de Conscientização da Violência contra o Idoso, são importantes para dar visibilidade à gravidade do problema. Segundo a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), apenas nos seis meses deste ano tramitam 943 investigações de crimes contra idosos.
Entre os motivos mais comuns estão apropriação de bens e dinheiro, exposição da pessoa idosa a perigos, deixar de prestar ou dificultar sua assistência à saúde, reter cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, pensão ou salários do idoso. A delegada da Polícia Civil de Santa Catarina, Patrícia Zimmermann D’Avila, titular da Coordenadoria das DPCAMIs, assinalou que a violência não se restringe a uma marca no corpo.
— Ela pode ser física, sexual, psicológica (agressões verbais); institucional (quando é praticada por funcionários de uma instituição pública ou privada); financeira quando os bens ou recursos financeiros são usados sem consentimento, ou até mesmo patrimonial, que é quando uma pessoa pressiona a vítima assinar documentos sem a devida explicação, alterar testamento, antecipar herança ou vender bens e imóveis sem sua vontade e consentimento — explica.
Ainda segundo a delegada, como a violência normalmente é praticada dentro da casa da vítima e por familiares ou profissionais contratados para cuidar do idoso, é importante que pessoas próximas estejam alertas para mudanças de comportamento.
— As pessoas devem ficar atentas aos sinais dados pela vítima como o entristecimento, a falta de recursos para comprar remédios, alimentos, o afastamento do convívio social — observa.
Fonte: NSC
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