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A Polícia Militar Ambiental deve seguir até o dia 31 de Agosto com a Operação Caça, a qual teve início em 02 de maio de 2022 e visa realizar ações de policiamento ambiental, sejam elas de prevenção ou de repressão aos crimes contra o meio ambiente.

Segundo Alcenir Minusculi, Tenente e Comandante da Polícia Militar Ambiental no Extremo-Oeste de Santa Catarina, este é o período do ano onde são registradas diversas denúncias e ocorrências de caça, principalmente no Oeste-Catarinense. Ele destacou que o foco da PMA está concentrado nas regiões rurais, visando coibir a caça, a captura e o abate de animais silvestres.

O tenente ressaltou que a entidade sabe da presença de inúmeros caçadores nos seus municípios de abrangência e que por conta disso a operação se torna relevante. Ele lembrou que a participação popular é de suma importância com a realização das denúncias através de ligações para o número 190, onde podem conceder informações a respeito do possível crime e autor. Todos os dados repassados para a polícia por meio destas chamadas são mantidos em total sigilo.

Alcenir Minusculi observou ainda que todo o meio ambiente é interligado, desde os animais até plantas e que por conta da caça, o ecossistema acaba sofrendo um grande desequilíbrio, sendo prejudicial até mesmo para os seres humanos. Em razão disso, ele frisou que todas as questões que afetam a natureza são preocupantes para a Polícia Militar Ambiental, bem como para a sociedade.

Finalizando, o comandante da PMA no Extremo-Oeste disse que na região existem muitos registros de caçadas, inclusive de pessoas que adentram no território Argentino para praticar os crimes. Não há nenhuma liberação para caça no Brasil, exceto o controle de javalis que, por vezes, ainda é divulgado de forma incorreta.

A Operação Caça é desenvolvida em todo o estado e sua organização é feita pelo CPMA, o Comando de Policiamento Militar Ambiental, com sede em Florianópolis.