20.06.2021 às 08:29h - atualizado em 20.06.2021 às 21:30h - Coronavírus

Cresce o desrespeito pelas regras sanitárias na região

Marcos de Lima

Por: Marcos de Lima São Miguel do Oeste - SC

Cresce o desrespeito pelas regras sanitárias na região
Foto: Marcos de Lima / Arquivo Portal Peperi

A vacina contra a Covid-19 tem trazido alívio para quem já foi imunizado e esperança para os que aguardam a sua vez de se vacinar. Entretanto, vem crescendo nos últimos dias o desrespeito às regras sanitárias em São Miguel do Oeste e na região.

De acordo com o Tenente Coronel, Comandante do 11ºBPM/Fron, Jailson Franzen, o que se percebe principalmente é que os mais jovens estão relaxando quanto às medidas. Franzen comenta que apesar da falsa sensação de estar tudo bem, as pessoas devem respeitar as regras, pois não houve mudança no que se refere à repressão. Quem desrespeita as normas pode ser multado pelos órgãos de vigilância epidemiológica e saúde, além de responder pelo crime previsto no Art. 268 do Código Penal, que classifica como crime “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. O crime prevê pena de detenção, de um mês a um ano e multa.

Franzen destaca que se a ocorrência for em estabelecimento comercial pode resultar na interdição cautelar pela PM, multa pela vigilância ou, em casos mais graves, até mesmo a suspensão ou cassação do Alvará.

Aumento de casos:

O Coordenador da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Oeste, enfermeiro, Marcos Bortolaza, alerta que a quebra das medidas sanitárias está claramente ligada ao aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias no município.

Bortolanza destaca que a Vigilância Epidemiológica registra aumento de 230% no número de novos casos, 160% em casos ativos e de 30% de óbitos decorrentes da COVID-19 em 18 dias de junho, em comparação ao mesmo período de maio.

Ele reforça a necessidade do distanciamento social, uso de máscara e higienização constante das mãos até que a doença seja contida. Além disso, o coordenador destaca que mesmo sem sintomas ou após ter tido a doença, a pessoa, em algumas circunstâncias, pode circular em algum ambiente e ser infectada pelo vírus novamente. Assim, mesmo que o organismo consiga se defender e a pessoa não desenvolva a doença, ela pode transmitir mesmo estando vacinada ou criado imunidade.

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