20.05.2021 às 16:40h - atualizado em 21.05.2021 às 08:23h - Justiça
O caso da mulher morta a tiros enquanto fazia entrega de alunos tem mais um réu julgado. O tribunal do júri da comarca de Marmeleiro/PR julgou nesta quarta-feira, 19, Marciano Stolfo, acusado de participação na morte de Adriana Ferronato, no dia 11 de outubro de 2016. A vítima deixava alunos na cidade, quando um Astra preto encostou ao lado, e um homem desembarcou armado com uma pistola 9mm e atirou. A vítima que foi atingida por quatro disparos, chegou a ser socorrida com vida, porém não resistiu. Ela estava grávida de três meses.
Atuou na acusação junto com o Ministério Público o advogado de Campo Erê Adilson Raimondi.
Em entrevista a Rádio Atalaia, o profissional relatou que Marciano que foi a júri nessa semana foi quem contratou o crime. Ele entregou aos executores R$ 75 mil e recebeu cinco mil pela participação. Ele foi condenado a nove anos e seis meses de prisão. O réu que já estava preso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão desde a época do crime, foi colocado em liberdade para cumprir no semiaberto o restante da pena, por ter colaborado com a Justiça e por delação premiada.
Com a investigação feita pela Polícia, chegou-se à conclusão de que a morte de Adriana foi encomendada pelo suposto pai da criança, que ainda aguarda julgamento. Os dois teriam um caso extraconjugal. Um exame de DNA confirmou a suspeita.
Os pistoleiros, contratados em Francisco Beltrão/PR, foram identificados pela polícia, como André Da Silva, de 23 anos que dirigia o Astra usado no dia crime. Ele já foi julgado e segue preso. Vinicius da Costa que teria sido quem atirou contra a vítima também está preso aguardando julgamento, assim como Sérgio de Abreu. Segundo o advogado Adilson Raimondi o único dos cinco envolvidos que ainda em liberdade é André Davoglio. No dia 2 de junho vai a júri, o réu Vinicius, que fez os disparos contra Adriana.
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