20.05.2020 às 09:42h - atualizado em 20.05.2020 às 13:08h - Saúde

Médico de Iporã do Oeste defende uso de medicamentos, como a cloroquina, para tratamento do Covid-19

Adilson Kipper

Por: Adilson Kipper Iporã do Oeste - SC

Médico de Iporã do Oeste defende uso de medicamentos, como a cloroquina, para tratamento do Covid-19

De acordo com o médico, com atuação há vários anos em Iporã do Oeste, Julio Lasta, o incentivo ao uso da máscara tem a principal função de reduzir a transmissão do vírus, mas defende outros métodos mais eficazes.

O médico lembra que a virose é um parasita, e enquanto houver pessoas não imunes, o vírus vai continuar causando doenças. Dessa forma, a pandemia só termina quando mais de 95% das pessoas forem imunizadas. Lasta cita que há somente duas formas de imunização, a vacinação, o que pode demorar a acontecer, ou então, a imunização comunitária, quando todos estiverem expostos ao vírus para criação de anticorpos.

Segundo o médico, o uso de máscaras poderia garantir que o contágio não ocorresse, reduziria o tempo de prevalência da doença, e a imunidade seria fortalecida até que a vacina fosse desenvolvida.

O médico cita que há medicamentos com eficácia comprovada no tratamento das epidemias virais.

Julio Lasta destaca que estes medicamentos são a hidroxicloroquina, cloroquina, sulfato de zinco, ivermectina, corticóides, retrovirais, além do tratamento oral com prednisona, claritromicina e cefalosporina. Lasta explica que o tratamento com estes medicamentos orais, indicado para cinco dias, se realizado no estágio inicial da doença poderia contribuir para redução significativa das internações e casos graves da doença.

Conforme o médico, a hidroxicloroquina e a cloroquina já foram usados no combate à malária há 40 anos. Ele diz que por falta de conhecimento, estes medicamentos recebem críticas, quando na verdade, na dose certa, geram resultados positivos. O médico acredita que o vírus já está circulando no município, mas a confirmação não ocorre por falta de testes.

Para o médico, o isolamento vertical das pessoas que fazem parte do grupo de risco também é uma alternativa eficaz para evitar casos da doença.

Julio Lasta cita neste grupo os idosos, grávidas, hipertensos, diabéticos, pessoas que receberam transplante, fumantes e pessoas com doenças crônicas. As demais pessoas, segundo o médico, se expostas ao vírus terão poucos ou nenhum sintoma.

Lasta enfatiza que a orientação é que assim que a pessoa apresentar os sintomas, como alteração no paladar ou olfato, coriza, tosse, febre e mal estar, faça o uso dos medicamentos indicados e adote as medidas recomendadas.

Para aumentar a imunidade, o médico indica o consumo diário de três a quatro litros de água, ao menos 15 minutos de exercício físico por dia, alimentação saudável, exposição à pelo menos 15 minutos ao sol todos os dias, dormir ao menos sete a oito horas por noite, evitar estresse e o uso de vitaminas C e D.

Ouça aqui a entrevista concedida pelo médio, no Oeste Entrevista desta terça-feira da Rádio Oeste FM de Iporã do Oeste.

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