19.08.2025 às 22:45h - atualizado em 19.08.2025 às 22:49h - São Miguel do Oeste
São Miguel do Oeste se prepara para receber a 2ª edição do Hackathon Inova Mais Saúde, evento que reúne profissionais de diferentes áreas com um único objetivo desenvolver soluções criativas e viáveis para os principais problemas enfrentados pela saúde pública do município. A maratona de inovação acontece entre os dias 21 e 23 de agosto (quinta a sábado), com início às 19h, e será realizada com apoio do ecossistema de inovação local e do CITEOSC.
De acordo com um dos organizadores, Daniel Pinheiro, o evento é parte de um movimento maior que busca fortalecer a inovação em quatro vertentes principais, sendo a saúde uma delas. “Queremos criar um ambiente em que as soluções tecnológicas sejam desenvolvidas aqui mesmo, com a realidade da nossa cidade”, explica.
Durante os três dias, as equipes formadas por profissionais de gestão, negócios, programação, design e saúde trabalham juntas para entender e resolver seis problemas reais enfrentados pela rede de saúde municipal. Os desafios são mantidos em sigilo até o início do evento, quando são apresentados aos participantes.
Como funciona o Hackathon?
Na quinta-feira à noite, os participantes são recebidos, os desafios são divulgados e as equipes são formadas de maneira equilibrada, garantindo diversidade de conhecimentos. Na sexta, os grupos se aprofundam no desenvolvimento das ideias, buscando validação com especialistas da área. No sábado, ocorre a finalização e a apresentação dos projetos a uma banca julgadora, que define os vencedores.
A premiação contempla os três primeiros colocados, e o evento encerra com um momento de confraternização entre os participantes.
As ideias viram negócio?
Segundo Daniel, as propostas não ficam apenas no papel. Por meio da incubadora do CITEOSC, chamada Fábrica, os grupos têm a chance de transformar seus projetos em startups reais, com acesso a mentorias e estrutura para que as soluções se desenvolvam e cheguem, de fato, à população.
Em 2024, por exemplo, as equipes trabalharam em problemas como o não cancelamento de consultas pelos pacientes, demora nos agendamentos e falhas na integração de sistemas digitais. Soluções foram criadas com base em regras de negócio e já estão em processo de desenvolvimento.
“Nosso objetivo é gerar impacto real, resolver problemas e transformar boas ideias em soluções que funcionem”, conclui Daniel.
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