19.08.2023 às 09:24h - Economia
Na conversa com agricultores catarinenses se escuta uma expressão comum ao espaço urbano: lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na agricultura. Prova do que dizem está no Anuário Estatístico da Agricultura Familiar, lançado em julho, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Contag), mostrando que nos campos catarinenses as mulheres são maioria – 53% contra 47% dos homens. O foco da atuação é a atividade familiar, presente em 142.987 das propriedades rurais, em torno de 78% das existentes no Estado, e gerando 364 mil empregos.
Para os agricultores familiares que atuam com foco em orgânicos, produtos da socio biodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, os juros serão de 3% ao ano no custeio e de 4% no investimento. Além disso, foi anunciado que a compra de máquinas e de implementos agrícolas específicos para a agricultura familiar visando aumentar a produtividade no campo teve redução de juros. Outra notícia que animou as produtoras foi o retorno do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o qual determina que 30% das compras públicas de gêneros alimentícios direcionado à aquisição de produtos vindos de agricultores familiares e organizações, como associações, sindicatos, cooperativas.
O PAA alinha elementos da política agrícola e segurança alimentar, viabilizando a articulação entre produção, comercialização e consumo. Para as agricultoras, uma vantagem é a venda direta ao consumidor.
Fonte: NSC
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