19.05.2025 às 14:21h - atualizado em 19.05.2025 às 14:26h - Agricultura
No total o Sindicato possui 400 famílias associadas. 235 associados estão aposentados, sendo estes isentos de contribuição, reduzindo a arrecadação geral da entidade. Os aposentados correspondem a 59% dos sócios. Conforme o Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itapiranga, Waldemar Schroeder, a condição não afeta a saúde financeira, devido a fidelidade dos associados que ainda estão contribuindo. A sucessão familiar não está ocorrendo de maneira correta na região e isso causa preocupação devido à falta da mão de obra e a sequência de algumas atividades.
O Presidente do Sindicatos dos Produtores Rurais observa um movimento de concentração de terras e de produção para os próximos anos. De acordo com Waldemar Schroeder, a tendência é de que o número de produtores reduza conforme a idade dos agricultores e o afastamento do serviço no campo.
O uso de tecnologias compensa parte da carência de mão de obras, porém nem todos os agricultores possuem condições de realizar investimentos mais consideráveis. Segundo Schroeder, a produção precisa continuar aumentando para a atender a demanda por alimentos. Sem a sucessão nas pequenas propriedades, a concentração é um dos poucos caminhos restantes.
Devido a essa condição, a procura de produtores por cursos profissionalizantes está sofrendo redução. Segundo ele, são quatro cursos fixos oferecidos em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. O Senar coordena as capacitações em dois cursos de produção de leite, um de gado de corte e um na área da apicultura.
Existem situações de falta de interesse nas capacitações e também casos que as pessoas não conseguem se afastar da propriedade devido ao reduzido número de envolvidos na atividade econômica que a família desenvolve.
De acordo com Waldemar Schroeder as formações em parceria com as prefeituras e cooperativas mantém procura elevada. As capacitações são fundamentais para o Sindicato, que possui parcerias com o Senar. Para o Presidente, a redução na procura por cursos pode gerar queda significativa de associados e da saúde financeira de sindicatos, não apenas em Itapiranga.
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