18.11.2025 às 09:31h - Santa Catarina
Mesmo com tratamento disponível e vacina preventiva, a tuberculose ainda preocupa autoridades de saúde em Santa Catarina. Neste 17 de novembro, Dia Nacional de Combate à Tuberculose, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) chama a atenção para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado.
Segundo dados da SES, de janeiro a novembro de 2025, a cobertura vacinal da BCG em bebês com menos de um ano chegou a 83,18%. A vacina, que integra o Calendário Nacional de Vacinação, é aplicada ainda na maternidade e protege contra as formas mais graves da doença.
Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente por mais de duas semanas, febre no fim do dia, suores noturnos, cansaço e perda de peso.
“O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são cruciais para a recuperação do paciente e para reduzir o risco de transmissão”, explica João Augusto Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica.
O tratamento é gratuito e oferecido pelo SUS, com duração entre seis meses e um ano. Em 2024, Santa Catarina registrou 2.339 novos casos de tuberculose. Desses, 1.979 eram da forma pulmonar. A taxa de incidência ficou em 29 casos por 100 mil habitantes.
A coinfecção tuberculose-HIV também é uma preocupação: 88% dos casos testaram para HIV, e 14,3% tiveram resultado positivo para ambas as doenças.
A SES destaca que 28 municípios catarinenses foram reconhecidos por atingirem metas de diagnóstico, prevenção e tratamento da tuberculose, reforçando a importância do engajamento local no enfrentamento da doença.
Fonte: Governo de Santa Catarina
Comentar pelo Facebook