18.05.2023 às 10:10h - Brasil
O aumento do desemprego para 8,8% no primeiro trimestre, o equivalente a 9,4 milhões de pessoas desocupadas, foi puxado pelo desempenho negativo do mercado de trabalho em 15 estados e no Distrito Federal.
Em todas as demais unidades da federação, a taxa de desocupação ficou estável, segundo dados publicados nesta quinta-feira, 18, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE.
Na mesma comparação, a desocupação cresceu em todas as grandes regiões, com destaque para o Nordeste, onde o desemprego aumentou 1,4 ponto percentual e alcançou 12,2% da população.
De acordo com os pesquisadores, o aumento das taxas de desocupação ocorrem, historicamente, nos primeiros meses do ano, como reflexo do desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior, e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período.
No primeiro trimestre, o Nordeste segue com a maior taxa de desocupação entre as regiões, enquanto o Sul tem a menor com 5%. Das 10 unidades da federação com os maiores percentuais, sete são estados nordestinos. Entre eles, destacam-se Bahia e Pernambuco com as maiores taxas do Brasil.
Por outro lado, as menores taxas de desocupação foram registradas por Rondônia com 3,2%, Santa Catarina, 3,8% e Mato Grosso com 4,5%. Todos os estados do Norte e do Nordeste registraram taxas de informalidade maiores que a média nacional, sendo que os maiores percentuais entre eles foram registrados por Pará, Amazonas e Maranhão.
As menores taxas de informalidade foram registradas por Santa Catarina com 26,1%, Distrito Federal, e São Paulo.
Fonte: R7
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