18.01.2023 às 10:58h - atualizado em 18.01.2023 às 11:01h - Educação

Confederação Nacional orienta que cidades não reajustem salário dos professores

João Bresolin

Por: João Bresolin São Miguel do Oeste - SC

Confederação Nacional orienta que cidades não reajustem salário dos professores
Imagem: Agência Brasil

A Confederação Nacional de Municípios publicou nota, na noite desta terça-feira, 17, para questionar o reajuste do piso nacional do magistério, homologado pelo governo federal no dia anterior. Segundo a entidade, que representa os pequenos e médios municípios do país, o impacto anual estimado é de R$ 19,4 bilhões apenas aos cofres das prefeituras.

O piso nacional dos professores subirá para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de quase 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63. O aumento foi assinado pelo próprio ministro da Educação, Camilo Santana, em portaria publicada no Diário Oficial da União.

Entre os argumentos da entidade municipalista contra a medida está a regra atual de reajuste, que é baseada no Valor Mínimo por Aluno Ano definido nacionalmente. Esse indicador, de acordo com a CNM, tem sido sempre superior ao crescimento da própria receita do Fundeb. Entre 2009 e 2023, a receita do fundo aumentou 255,9% e o aumento do piso do magistério foi de 365,3%, observou a entidade, que recomenda às prefeituras não aplicarem o reajuste.

Ainda segundo a CNM, em pesquisa realizada no ano passado com um total de 4.016 municípios, cerca de 3 mil deles deram reajuste ao magistério público, sendo que 1.721 prefeituras aplicaram percentuais diferentes do anunciado pelo governo federal. De todos os entes municipais, pouco mais de um terço, 31,1%, deram o reajuste de 33,24% definido na portaria do Ministério da Educação.

Fonte: Agência Brasil

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