17.08.2023 às 09:34h - atualizado em 17.08.2023 às 11:30h - Educação

Professores de Mondaí protestam pela valorização da categoria

Marcos Herbert

Por: Marcos Herbert Iporã do Oeste - SC

Professores de Mondaí protestam pela valorização da categoria
Professores fizeram protesto na praça de Mondaí | Foto: Divulgação

Professores da Escola de Educação Básica Delminda Silveira de Mondaí realizaram um protesto na praça central da cidade na manhã desta quinta-feira, 17. A Escola informou em nota que a mobilização da equipe de professores ocorre em função de algumas reinvindicações que não tem sido atendidas pelo governo estadual.

A nota destaca que além da escola mondaiense, outras instituições estaduais também realizam o protesto nesta quinta-feira. Os principais pontos que motivaram a mobilização são a falta de reajuste salarial, falta de novos concursos públicos, defasagem no valor do vale alimentação de apenas R$ 12,00/dia e o desconto de 14% nos salários dos aposentados.

Ainda na nota, a Escola pediu a compreensão de toda comunidade escolar, afirmando que a luta do magistério é uma luta em defesa da educação pública com qualidade e que a educação pública deve ser prioridade para o Governo do Estado. Por causa da mobilização, a Escola de Educação Básica Delminda Silveira de Mondaí não terá aulas nos três turnos nesta quinta-feira.

Confira a nota na íntegra

O trabalhador em educação da rede estadual, sendo assim em nosso município E.E.B Delminda Silveira, comunica que nesta quinta (17 de agosto) irá paralisar as atividades, assim como outras escolas estaduais da região. O magistério catarinense estará em assembleia em Florianópolis, para garantir a sua valorização e os seus direitos. Defender uma escola pública e de qualidade para todos os catarinenses.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sinte/SC está em diálogo com o governo do estado desde o início do ano, foram mais de 10 reuniões e até agora sem nenhum retorno do Governador e Secretário de Educação sobre pautas importantes de valorização dos trabalhadores. Sem reajuste salarial, sem concurso público, com um vale alimentação de R$12 reais por dia e um desconto de 14% nos salários dos aposentados, a categoria se vê obrigada a paralisar e realizar a sua assembleia, para que o Governo respeite o magistério catarinense.

Além da pauta não atendida pelo governo, os trabalhadores da educação correm um sério risco de desemprego em massa devido a terceirização, privatização e municipalização de algumas áreas da educação pública. Assim, pedimos a compreensão de toda comunidade escolar! A luta do magistério é uma luta em defesa da educação pública com qualidade para todos os estudantes catarinenses. Apoie essa luta, ajude na valorização da educação!

Seguimos mobilizados e na busca de mais direitos e qualidade para o serviço público catarinense! Educação pública deve ser prioridade para o Governo do Estado!

EBB DELMINDA SILVEIRA

Sinte Santa Catarina.

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