17.08.2021 às 10:20h - atualizado em 17.08.2021 às 10:26h - Meio Ambiente
Após mais de uma década em execução, teve fim neste ano o projeto de recuperação do Rio Camboim. A informação é do gerente de comunicação social do Sicoob, Blásio Spaniol. Ele participou do RPN Segunda Edição na última semana e destacou que a ação foi concluída nos últimos meses. Conforme ele, o trabalho iniciou em 2010 e contou com parceria da Epagri e demais entidades públicas e privadas.
De acordo com Blásio Spaniol, o objetivo principal da execução foi preservar o Rio Camboim, principal fornecedor de água de São Miguel do Oeste há pelo menos 40 anos. Ele explicou que a recuperação do Rio demorou 11 anos, pois o trabalho foi realizado em etapas. Segundo ele, nesse período foram instaladas cercas ao longo de todo o rio e afluentes. Ao todo, foram construídos 35 mil metros de cerca, abrangendo dessa forma, 25 hectares de mata ciliar. Blásio Spaniol explicou que a ação impede que animais e máquinas tenham acesso ao rio, danificando o mesmo. Ele destacou que o trabalho foi realizado em pelo menos 50 propriedades que estão localizadas às margens do rio e afluentes do Camboim.
O gerente de comunicação social do Sicoob comentou que o investimento em dinheiro na recuperação do Rio Camboim foi de quase meio milhão de reais. Ele disse que foram investidos, ao todo, R$ 450 mil nos 11 anos de projeto. Blásio Spaniol reforçou que o trabalho visa a educação ambiental com visitas de escolas de toda a região.
Ele pontuou que a água captada no Rio Camboim beneficia 33 mil pessoas de São Miguel do Oeste. Ele revelou que um evento de entrega simbólica do projeto para a comunidade local e regional deve ser realizado ao longo dos próximos meses.
Blásio Spaniol garantiu que novas ações semelhantes à realizada no Rio Camboim devem ocorrer ao longo dos próximos anos. Ele declarou que neste ano ainda deve ocorrer uma reunião com a Epagri e demais parceiros para definir os próximos trabalhos do grupo. Ele salientou que novos programas nesse sentido devem ser realizados não apenas em São Miguel do Oeste, mas sim, em toda a região Oeste e Extremo Oeste de Santa Catarina.
O profissional reforçou que a intenção é fortalecer o meio ambiente e ensinar as novas gerações sobre a importância de manter os cuidados com a fauna e flora.
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